quinta-feira, 23 de abril de 2009
Soul, soul, soul
Muita música e alegria no palco do Teatro Guarany. Foi assim com a chegada do coral Harlem Gospel Choir
Um verdadeiro espetáculo. Um som divinamente inspirador. Difícil é descrever com palavras o que presenciei e senti quando sentada nas primeiras poltronas do Teatro Guarany pude me encantar com a honrosa vinda do coral americano Harlem Gospel Choir.
O show previsto para as 21 horas na noite ainda quente de 28 de março, para minha surpresa, não atrasou. Teatro relativamente cheio, palco genuinamente brilhante. Meu coração na expectativa, claro. Não lembro qual música veio de abertura, era algo clássico e agitado como “Oh happy day” e “Joyful Joyful”, mas não importa. Importa que a platéia se levantou, importa que os “anjos” cantaram. Não eram apenas vozes do considerado “melhor coral gospel dos últimos tempos.” Eram pessoas que transmitiam paz através das suas palavras. Eram cantores que conseguiram transmitir refrigério através da música. E por mais que eu tenha consciência do tamanho da minha intensidade, nesse momento estou deixando meu dramatismo de lado. Tente me entender, foi incrível.
Essa minha paixão por estilos musicais negros me fez admirar ainda mais o coral pela arrecadação de parte do que recebem em shows para obras assistenciais a crianças carentes. Sem contar que o fundador Allen Bailey teve a idéia de criar o coral enquanto participava de uma celebração em honra de Martin Luther King Jr no Harlem, na cidade de Nova Iorque. Bingo! Outra bola dentro. Para completar só faltava os caras cantarem “I believe I can fly” e acredite: eles cantaram! Foi a segunda música do show, carregada de descidas do palco por parte dos cantores com abraços e “cantorias individuais sem microfone” para alguns privilegiados da platéia. Fora as palavras vindas do carisma constrangedor de cada um... Só não vieram ao meu encontro porque eu estava bem no meio e era difícil chegar até mim. (Quero acreditar nisso!)
Não sei quantas músicas foram ao total, talvez umas 15. O bastante para eu me sentir naqueles cultos tradicionais das Batistas em que eu costumo ver apenas em filmes. Não pense que o palco do Guarany estava apenas com o grupo de nove cantores. Acompanhados por apenas dois instrumentistas — um baterista e um tecladista, que fazia também o baixo em um dos teclados —, eles tocaram uma mistura de soul, com toques de jazz, blues, rock e por que não dizer que o reggae não ficou de fora no final? Os ritimos se interligaram todo o tempo com a principal característica do R & b, digno do Harlem.
E a platéia parecia tão estática. Confesso que me decepcionei um pouco com meus companheiros de poltronas. Pagar R$ 60,00 para não interagir de maneira mútua com o coral é ir apenas para ficar sentado? Entendo. Nem todos pensam do mesmo jeito, mas senti Pelotas bastante fria em relação a “pedidos” dos próprios cantores como: “Levantem-se! Vamos dançar! Queremos ver Pelotas mais agitada!”. Sem contar que a metade da platéia não entendia as palavras em inglês – isso certamente dificultou a interação – até eles mesmos chamarem alguém da platéia para traduzir suas próprias palavras. Por que diabos os organizadores não tinham pensado nisso? E por que diabos não tinha nenhuma decoração no palco do Guarany? O que vi foi um lençol que parecia estar rasgado no fundo e só. Nada mais. Outra questão que não entendi. Mas também já não importa agora. Importa é que quando cantaram “Amazing Grace”, eu continuei: “How sweet the sound..” e acho que todos que celebraram junto, de alguma forma, se sentiram parte do coral que já gravou com U2, Diana Ross, Jimmy Cliff, Whoopi Goldberg, Harry Belafonte, Cindy Lauper, Elton John, entre outros nomes da música.
No final, eles gentilmente esperaram a platéia na recepção do teatro. Muita conversa, fotos e risadas. Uma noite linda que eu não queria que acabasse tão cedo.
terça-feira, 31 de março de 2009
Exemplos na web de algumas teorias do Jornalismo:
Vigilância: O site propublic tem como objetivo criar reportagens sobre a traição da confiança pública e o abuso de poder nos Estados Unidos. O responsável Paul Steiger (que conta com a ajuda de outros parceiros nas publicações) também acompanha e linka investigações de outros meios de comunicação que possuem o mesmo caráter.
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O modelo Newsmaking (Elliot) responsável por trabalhar o processo informativo e padronizado de fazer notícia pode ser encontrado em diversos exemplos de sites. O portal doTerra é um dos tantos exemplos que possuem essa característica. Notícias rápidas que não passam por um processo extremamente elaborado, mas trabalham com informações conglomeradas.
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Fait divers: O site do jornal O diarinho de Itajaí/SC pode ser considerado um exemplo de Fait divers por trabalhar um jornalismo mais apelativo e sensacionalista. Sua característica é assim propositalmente, não é mascarado. O jornal assumiu a postura de trabalhar com matérias mais apelativas, com uma linguagem diferente da padronizada, além de chamadas "sensacionalistas", o que o diferencia de outros jornais com matérias que são apelativas, mas não assumem tal postura. Acredito que ambos se encaixem nesse modelo por trabalharem com a "emoção".
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Textos sobre Fronteiras do Pensamento
Fronteiras do Pensamento chega em sua terceira edição
O jornalista e escritor norte-americano Tom Wolfe estará presente na Conferência Fronteiras do Pensamento neste ano em Porto Alegre. A terceira edição do evento tratará assuntos relacionados à ciência e à cultura dando ênfase à crise mundial. Tom Wolfe será o responsável pelo encerramento das atividades no dia 26 de novembro com a palestra “O espírito de nossa época”. Com sua experiência em jornalismo literário, ele já escreveu livros como “A fogueira das vaidades” e “Um homem por inteiro”.
O encontro conta com a presença de diferentes pensadores do mundo discutindo assuntos como cultura, ciência, filosofia, economia, psicologia e outros. Lançado em novembro de 2006 na capital gaúcha, o Fronteiras do Pensamento ampliou seus encontros para Salvador a partir de 2008.
Na edição deste ano, a conferência teve sua abertura no dia 23 de março com a presença do psicólogo e lingüista canadense Steven Pinker com a palestra “Linguagem, mente e natureza humana”.
Ainda restam quatro encontros divididos entre os meses de agosto, setembro, outubro e novembro. O local que sediará os conferencistas será no Salão Atos da UFRGS em Porto Alegre. Interessados podem se inscrever através do site do evento.
INTERPRETATIVO
Fronteiras do Pensamento terá presença de Tom Wolfe
Encontro contará com a presença do renomado jornalista e escritor
A terceira edição da Conferência Fronteiras do Pensamento, conhecida por reflexões críticas com a reunião de diferentes pensadores do mundo teve sua abertura no dia 23 de Março em Porto Alegre. A atração deste ano é o escritor jornalista Tom Wolfe que encerrará o evento no dia 26 de novembro com a palestra “O espírito de nossa época”. Autor de livros como “Um homem por inteiro” (1998) e “Emboscada no Fort Bragg” (1996), Wolfe tem sua carreira marcada no início dos anos 60, a época em que o jornalismo não era tão fragmentado como hoje. Ele foi o criador de um novo estilo de reportagem conhecido como “novo jornalismo” fazendo a interligação entre realidade e literatura.
A conferência Fronteiras do Pensamento é conhecida por suas reflexões críticas perante a assuntos relevantes da sociedade. A edição de 2009 será em duas capitais: Porto Alegre e Salvador. Na capital gaúcha, o local que sediará o evento será no salão Atos da UFRGS com o passaporte ao preço de R$ 240,00, valor alto comparado à crise que o estado está enfrentando. Os encontros serão no mês de agosto, setembro e novembro. Para mais informações, acesse o site do evento.
terça-feira, 24 de março de 2009
Pauta: TV Brasil e Pontos de Cultura
Programa que documenta diferentes espaços de cultura no país vem até à Região Sul
Representantes do canal público TV Brasil estiveram presentes em Pelotas. O grande objetivo foi a gravação de um programa que é relacionado aos pontos de cultura existentes no Brasil através do Ministério da Cultura. As gravações que estão previstas a serem exibidas no mês de abril no canal tal do programa tal da TV Brasil foram feitas nos pontos de cultura da UCPel e da UFPel.
A equipe formada por cinegrafistas e pela apresentadora Fulana tal e pelo diretor Fulano tal estiveram palestrando no dia 22 de março no espaço multiuso da faculdade de Comunicação Social da UCPel. Com um debate informal com os alunos de Jornalismo e Publicidade, fulanos falaram sobre a grande diversidade cultural que o país encontra com sua miscigenação e fortes peculiaridades. O grande destaque do debate foi a interação que se encontra com o público através das viagens pelo país e da mudança de pauta muitas vezes encontrada pelas diferentes histórias: “Saímos do Rio de Janeiro com um roteiro, mas dependendo do que encontramos no local, acabamos dando outro rumo. São diversas histórias, a cultura do Brasil é incrível”, disse o diretor do programa Fulano de tal. O grupo permaneceu por três dias na cidade e voltou ao Rio de Janeiro para a edição do material e buscas de outras locais para gravação.
quinta-feira, 5 de março de 2009
Começando! 1ª atividade
> Fazer uma matéria a partir de sua percepção do que "deve ser" uma matéria para jornalismo online.
Pauta: O twitter e o Jornalismo
Estilo: Interpretativo
(pelo menos 1 fonte)
Twitter: um aliado ou uma ameaça ao webjornalismo?
A quantidade crescente do avanço da informação na rede pode causar dúvidas na representação do novo microblogging
A facilidade da busca da comunicação rápida e eficaz no mundo virtual tem estabelecido uma grande extensão para a autoria de postagens em sites, blogs e ambientes do ciberespaço. Bastar ter um e-mail para criar um (ou vários) blogs com informações transferidas ou próprias.
Em meio a diários virtuais com a característica informativa e interativa, o jornalismo na internet tem contado também com uma outra ferramenta, o twitter. Responsável pela permissão de atualizações pequenas, ele tem sido um forte "aliado" do jornalismo online para o aceleramento de comunicações e notícias. Grande parte dos usuários atualiza seu twitter postando links, notícias, compartilhamentos e informações. E grande parte da rede de notícias oficial como o site do g1 tem suas atualizações também postadas no twitter como forma de expansão a sua interação e seu acesso no ciberespaço. Mas até que ponto essa ferramenta pode ser considerada como "aliada" do jornalismo? E se toda essa expansão desse margem para uma possível "ameaça" ao jornalismo tradicional? O jornalista blogueiro do pavablog Sério Pavarini acredita que o twitter e os blogs têm sido mais eficazes que a mídia tradicional especialmente na velocidade de transmissão das informações, porém não dá para considerar o twitter como uma "ameaça" ao jornalismo. "140 caracteres não são suficientes para análises mais profundas, por isso não existe esse tipo de concorrência", disse. O twitter veio como uma espécie de soma e extensão de informações aos sites tradicionais que expandiram-se para outros espaços sem temor de competição, explicou.
A grande vantagem da ferramenta que caiu na rede em 2006 é a possibilidade de diferentes funções. A forma de interação dos usuários é equivalente à maneira como acham que devem fazer suas postagens. Pode-se trocar informações sobre assuntos específicos ou simplesmente retratar o dia-a-dia como geralmente é usado o plurk, outro microblogging característico por postagens diárias em que é usada uma linha de tempo, adquirindo grande interatividade entre os usuários. Concluir que o twitter veio com grande força para ameaçar o jornalismo é ignorar toda a interação que ele também alcança através de postagens informais sobre assuntos diversos.
-> Pensar em uma visão "reduzida" para MOBILE (celular / palm etc)
Quer receber informações rápidas de diferentes portais de notícias? Conversar com amigos e ainda aumentar sua rede de contatos na rede podendo interagir com diferentes usuários do mundo? Acesse já o twitter de seu próprio celular através do site www.twitter.com e não fique de fora dessa inovação na web!
2- Fixação
Exemplos das 3 fases do JOL.
Explicar por que é de cada fase.
1) Transpositivo: É a personificação do jornal impresso na web. Não existem novas criações. É a passagem do impresso para o meio digital. Ex.: Jornal Agora.
2) Metáfora: Esse modelo é mais 'atualizado' que o transpositivo. É o meio digital do impresso, porém com mais ferramentas que podem ser dadas através da web. Links para comentários, caminhos para videos, fotos de matérias e tantos outras possibilidades de ampliação da informação. Ex.: O Estadão.
3) Webjornalismo:
WNews
Um site que traz um conteúdo amplo no que diz respeito a tecnologias. Possui características próprias de um jornal impresso, mas é todo através da internet.